terça-feira, 30 de setembro de 2008

Nada mais além de ti.

Andando, vagando, generosamente um vagabundo passeando no parque. Olhando a lagoa, olhando as moças, olhando nada e querendo tudo. E se eu pudesse dizer o que é tudo isso, eu jamais abriria a boca. A tentativa de desvendar os fatos do pensamento é totalmente idiota.
Tentando falar outras línguas, tentando lamber outras línguas, chupar outros beiços, tentando e não conseguindo, não me sai do pensamento o que nunca tive, mas sinto o gosto.
Pau que não endurece pra outras bocetas, pau que não voluptua, pau que não quer ter outrem, mas que porra, malandro. Isso é o amor? Que desejo insaciável de ter uma única pessoa o tempo todo, de gozar com uma pessoa o tempo todo de não ter que acender cigarros depois do ato pra esconder que a pessoa só é boa companhia na hora da trepação! Óh, Céus. Acho que estou em devaneios. Acho que te achei na hora que me perdi e acho que os clichês agora são mais intensos.

sábado, 27 de setembro de 2008

100 anos da morte de Machado de Assis.

Cara, desde o começo eu havia prometido que não postaria nada de alguém já no auge. Hehehe, só pra haver novas descobertas. Porém, há uma coisa que faz-se necessário agora. Veja bem, Daniel Piza assinou uma crônica sobre Machado de Assis; repare ainda mais que não gosto do "Estado de São Paulo"(Jornal)e muito menos pra quem cede inteligência a esse tipo de veículo noticiário. Mas, por vezes as pessoas nos surpreendem coisa e tal... quem puder, clique: http://www.estadao.com.br/arteelazer/not_art248476,0.htm 100 anos da morte do mestre.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

ruir!

Passei a passear pelas casas alheias,
Vi as coisas que ruíam-se,
Passei o tempo a admirar como ruíam-se,
O tempo passou e eu lá admirando-as,
Quando dei por mim quem ruiu fui eu...

...E as coisas continuaram de pé!

domingo, 21 de setembro de 2008

Espere por mim.
Ela virá logo...
Não, juro que ela não vai demorar por muito tempo.
Bem, senhor... Não sei.
Mas ainda acho que ela virá.
Sim, claro.
Sim, eu a amo demais. Entendeu, senhor?!
Grato, senhor.
Ha! Olha ela lá, senhor.
Sim, obrigado por esperar.
O taxista olha pelo espelho e dá um sorriso.
"Muito bem, rapaz. Vá em frente."
Céu é azul.
Chão vermelho e amarelo.
Rosa vermelha é legal.
Margarida amarela não... questão de partição.



por Marcelo Molinaro.

É!

acho que por horas e horas vou sem ter por aí.
e por ela me calo, por não saber o que falar.

sexo, amor, sexo, amor, sexo, amor... óh, que mundo justo.


É, Deus. Nem vamos ser em dois até o fim, ela chegou.

sábado, 20 de setembro de 2008

Flor!

Olha que bonitinha, uma flor assim, aberta, linda, sem olheiras, sem vão, vermelha, tão meiga.
Dá vontade de tirar, pegar, entregar e dizer que faz parte do amor.
Dê-me licença, preciso de você flor, vou tirá-la rápidamente daqui, te levarei pra ela, te botará num vaso, açúcar ao fundo pra te adoçar, talvez.
Pronto, Rosa, mas não precisava ter cortado meu dedo com seu espinho, não? Você está linda, bem aqui, caminhando em direção ao meu bem, olha, que linda, o vermelho escurecendo, se fechando, noite chegando, agora já tens um pouco de olheiras, flor. Olha, se fechou, quiçá dormiu!
Cara, é foda.
Mas é só uma... só uma.
a eternidade se formou adjetivamente.
Veja, está perto e longe. Mas não impossível.
Corote e morango. Nada melhor que amar loucamente.
"vem logo vem curar seu nego que chegou de porre lá da boêmia"

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

coisa chata da vida... literatura ruim!

Ela é uma menina revolta. Ela sempre acha que tem razão quando faz as piores besteiras da vida. Ela é mimada, ela é chata, ela tem uma voz irritante, ela é ruim de cama, de beijo, ela é uma santa de tão besta e tapada.
- Suma, filha. Suma.
- Não sumo, Téo. Não enquanto eu não foder com sua vida.
- Suma, sua vaca do caralho.
- Não sumo, amor. Sou obcecada, predestinada a fazer tudo pra te ter, ainda que seja te fazer triste.
- Suma, Menina chata da porra. Estou apaixonado agora por alguém como nunca fui e nem vou ser mais, somente por ela, assim, cada dia mais.
- Não sumo, Téo. Eu te amo, eu imploro, ao menos uma vez diga que me ama? Só pra eu não ir embora preterida.
- Não digo, menina.

E eu continuei amando a outra que agora ama-me menos, porque mulheres sempre perfazem e destroem como querem.

domingo, 14 de setembro de 2008

Cinema.

Estava só, cara. Doido pra ver qualquer filme, qualquer que fosse. Só havia Speed racer ou iron man; porra, nem é pra tanto, mas queria ver um filme, acabei indo pro homem-de-ferro porque tocava Black Sabbath. Sentei na cadeira, aquelas duplas, compreende? Comendo chocolates e prestando atenção no filme a moça pede licença, extremamente gostosa, senta-se ao meu lado, põe minha mão por dentro da sua calcinha, goza nos meus dedos, geme no meu ouvido, põe a mão na minha calça e de tanto por em por gozei pra porra e ela bebeu tudo... acabei levantando e disse ao pé do ouvido dela: Meu bem, vou me lavar no banheiro, já volto. Acabei fugindo, não quereria saber o nome dela, nunca quis. Só que porra, meu. Perdi o final do filme; fui pro bar, bebi uísque, bati outra punheta pra ela no banheiro do boteco e depois cheguei em casa, comi pizza do dia seguinte, mas porra, velho. Perdi o final do filme.


Por Téo.

sábado, 13 de setembro de 2008

Manda me avisar. ♫♪

Minha genialidade é muito peculiar, não sei se você entende destas coisas, mas as coisas jamais te entendem desse jeito; não que você se regresse a jogar a culpa nas coisas, mas coisas estranhas jamais são taradas, atraídas ou solicitas a você.
Assim, tão normal, e qual o ponto alto da genialidade? Físicos-turistas em que movem o corpo para serem felizes e dependem da arte corporal pra conhecerem os corpos distintos de outros estados, países ou sistemas carcerários – a genialidade está na distinção do gozo mercenário e dissimulado das mulheres de Atenas.
Os amantes, todos tolos, interesseiros, prévios, capciosos; cura pra todo bem encaixado no mal – se lembra dela todo dia, do gozo, das brincadeiras bucais, das anáforas sem razão, da metafísica do corpo, do emblema da garrafa de cerveja, das torres (de chope) que derrubaram sem precisar de terroristas, das estrelas que contaram, e perderam-se tantas vezes sem achar o número final, das alianças que trocaram, dos amores que fizeram, do sexo que houve e os cigarros que acenderam, da despedida dissimulada que não é pra sempre, das mulheres de Atenas que não viraram musica e do regresso desmedido de um pensamento sonolento em que apenas sonha com o dissimulado reencontro que também não será para sempre.

Não sei escrever poesias.

De talvez um dia respirar sem medo
Alguma paz atravessou outrora o ódio.
Duas bocas, corpos atravessados no pensamento.
Não me sai do pensamento, resignação?

Forma dos ventos que nem sabem indicar caminho,
Borboleta santa que jamais se purificará!
Amor, como viver a audácia de Camões?
Como te socorrer se é meu poema que está em jogo?

Demora, vai, demora.
Vou estar de volta quando tudo terminar,
Prefiro que seja tarde a ser cedo.

Lua, quem? Lua.
Vai e volta quando derem tua permissão,
Minha azia volta depois do teu lanche de esnobismo
E alguém grita: Hidróxido de Alumínio.



Por Téo.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Pub

Entrei lá, pedi uma velho barreiro com groselha, trouxe-me uma dose a moça, muito simpática e com uma bunda redonda demais, que de tanto olhar, quase vomitei por rodar muito. Logo, posteriormente, pedi a garrafa de véio e outra de groselha, enchi a cara, aquela porra, de fato, era um pub paraguaio.
Lembrei das putas que comi, da vez que uma se apaixonou por mim, descobriu meu celular, ligava desenfreadamente, e descobri que tinha conseguido com um amigo meu, deu pra ele afim de conseguir meu telefone.
Era bem gostosa, mas nada de diferente de tantas outras que eu já havia comido. Lembro-me que ela dizia aos outros que fazia tudo, menos anal. E comigo, ela dizia: Téo, come meu rabo? Ah, céus.
Depois que eu comi, desapareci. Soube que ela tomou pílulas aos montes de Valiun e eu não liguei, comecei a freqüentar outros puteiros.
Depois de comer tanta mulher gostosa, não é mais isso que quero. Ou morro sem trepar novamente ou morro amando... Amando... Amando. Ah, Amanda, você foi doida.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Gi!

Vesti uma blusa preta. Ela me deixa com metade das costas de fora. Não gosto das costas nuas. Sinto-me totalmente nua.
Por outro lado, a filha da puta valoriza minha cintura e principalmente é generosa ao acentuar meus pequenos seios.
Pensei cá com meus botões:
Com que finalidade vesti essa blusa se me sinto nua?

*Adorei meus pequenos seios bem desenhados nessa blusa.





Por Gi.



Gostei disso, foi uma moça que comentou com isso num post meu. (Téo)

Homem.

Via-se ali no poste, um homem já velho, sentado, esperando o tempo passar ou a morte chegar. Era tão inteligente, sarcástico às vezes, porém, sabia encaixar suas palavras em qualquer lugar, mas era só um homem.
Havia também ali, um sapo, algumas formigas que brincavam de esconde-esconde e uns ratos que corriam como que suspeitos de um crime.
Este homem tinha rosto enrugado, alma depenada, lágrimas até mesmo na testa. Talvez, porque vivia de corpo pra baixo ou crucificado de ponta cabeça ou tão somente por chorar pelo corpo todo porque tudo lhe doía, pés, cabeça, corpo e alma.
Um certo dia, o homem levantou do poste deitou-se na sua acepção e foi enterrado, por fim, nem nome de rua virou!



Por Téo.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Menino-morto.

Era uma vez um menino que era bonitinho e
que morava em um lugar cheio de fantasias e escuridão.
Um belo dia, o menino morreu.
Agora ele é um menino-morto bonitinho que mora
no mesmo lugar que morava antes; e namora, e estuda
e come, talvez fode.

Fim.

Por Luciane Tavares.

pensamentos.

Porque tudo que cogita hipótese se torna deveras duvidoso. E não há nada neste mundo que muda mais os passos que as pernas. Ah, as pernas, por vezes injustas nunca estão no mesmo passo que outra, uma lá outra aqui e se distanciam quando são tão iguais.

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Mas assim, conhecer alguém que já foi presente outrora e admirar a mesma beleza que se viu outrora, como forma de perfeição, coisa que nunca deixa de existir, um sorriso no canto da boca, um cabelo escuro pra servir de cortina pra proteger do pó da rua, os olhos castanhos a prostrarem santidade de cipreste a nossa vida, é a coisa mais agradável do mundo.

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Os passos vão ficando mais cansados é difícil termos que nos adaptar com a idade, é difícil ter que deixar de lado aquela alma criança que não precisava se manter com renuncias, renunciar algo que goste muito; é a maior prova do amor.

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A mim, uma pessoa amorável é exata até provarem o contrário, mas quando provam ela se torna algo indesejável, ilegível e preterível.

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Amar é muito diferente que sentir. Amar é não sentir nos lábios uma só palavra a dizer por não poder explicar.

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Talvez, hoje, agora, eu tenha me sabido de vez o que vem acontecido; é que talvez o meu processo de amadurecimento tenha sido também o meu processo de decadência e o que eu queria antes que pudesse ter sentido pra um futuro bom, não tem mais.

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O coração se pudesse viver, sobreviveria.

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Tive até inveja daquele robô do comercial do Johnny Walker, que diz que queria ter sentimentos, mas como, se querer algo já é ter sentimentos, mas ainda Sim, eu não queria ter sentimentos.

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é como veludo que não se abraça vestido, o gostoso da vida é poder abraçá-la pelado e sentir as vibrações!
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Gostoso? Gostoso mesmo é foder a porra da garrafa de vinho, hoje tomei um copo, mas a porra do prozac não faz mais efeito, estou com muita porra nos ouvidos me zunindo, ela nem gozou na minha cara ainda, espera, espera lá... meus pensamentos começam com pernas e terminam com putarias. Eu comecei com os dedos pra ela e vou terminar com zombarias, espere, espera lá, jajá termina, como uma vacina da rubéola, dolorida, mas protege de futuras doenças, assim funciono.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Vicky.

Vicky tem apenas quatro meses de vida.
Esconde da família e resolve curtir a vida.

Vai ao cinema e transa com um estranho.
Devora mil doces.
Realiza a fantasia de ser fotografada na cama com o marido.



Por Marcelo Molinaro.
Amei Fernanda na quinta série, mas segundo ela... Eu era juvenil demais.
Amei Vicky, mas nem começar começou.
Amei Claudia, mas era inútil pra ela.
Amei Ingrid recentemente...
Ingrid era problemática.
“Quem é você pra me julgar?!” Era sempre o que perguntava.
Não era muito criativa numa discussão, assim como não era na cama.
Mas não durou muito.
Última vez que me perguntou
Ri e respondi algo como:”Sou o homem que coloca seu ego no lugar. O homem que pretende entender a erosão do seu mundo.”
Não sei porque, mas também disse que não gostaria que ela se arrependesse e chorasse em cima do meu caixão.
Realmente não chorou.
Ela bateu a porta da minha casa, entrou no carro e cometeu suicídio.




Por Marcelo Molinaro.

domingo, 7 de setembro de 2008

Olha, está vermelho.
Vou falar, espera, estou cheirando seu cheiro que me inspira e que inspiro.
Fique quieta, não me interrompa, agora é minha vez.
Quero que você saiba que não preciso de um coração pra amar, sou todo um.
Desde o momento que te vi, cujo noturno acendia meus olhos, eu amava sem parar, eu queria sem parar, eu vivia sem parar e me tornei eterno.
Agora, não espere que eu vá, eu não vou. Não espere que meus erros voltem a surgir, não voltam, não creia que sou como todos os outros, me reconfigurei, tipo monomotor, exclusivo só seu.
Quando olho pros teus olhos e tua boca diz, me surpreendo. Você teima ser pacífica até na voz... Mas é também guerra – minha santa guerra – em nome de deus (eros) na intenção de fazer-nos eternos.
Agora, somos o que engendramos em nós, pau, pedra, construção, sonho – mas o meu segredo é que prefiro você realidade, não conte pra ninguém. Ta?
Já chorei muito por você também já fiz você chorar, não precisa nem olhar pra lá, eu não vou embora.
Quando toco sua pele, quando toco o céu, estes dois toques são congruentes, magnitude sua, de me fazer tão grande, quando nasci tão ralé.
Ontem pedi pro rapaz tirar o tapete do chão, não há mais necessidade de algo abaixo de mim onde caia minhas lágrimas.
Ontem pedi pro rapaz polir o colchão que formos dormir, me esnobou acredita? Disse que não se pulem colchões, eu estranhei, mas me lembrei da nuvem, da nossa nuvem, que vamos administrar no sonho noturno, juntos, de corpos colados, abraçados e de conchinha.
Abaixo a Califórnia e os desertos ilhados por um pacífico turvo, diz Caetano.
Acima a gente, digo Eu... Acima, minha guria, Acima...
Olhai, o sinal ficou verde, pedestramente atravessemos, vamos... dê-me a mão
.

sábado, 6 de setembro de 2008

Idiotice.

Assim, Luiz.Há muito tempo que não há o que se fazer nesse lugar, gosto de estar aqui, mas não gosto de me fazer por aqui. Dizem que quando bebo fico mais up que down, meio adverso as coisas normais que as pessoas se prestam a fazer.Estou com saudades imensas da menina, mas a menina está ali; pra ser sincero, tenho medo de olhar pra lá e fazê-la perceber que não gosto o suficiente dela pra me render, mas gosto o suficiente pra admirar, e confesso que, Luiz, antes de qualquer desejo sexual tenho vontade do corpo dela só pra fazer companhia pro meu. Isso é loucura, mas no meu auge da vida, antes de qualquer algum outro, sinto-me sincero o suficiente pra não fazer alguém sofrer e ser só, só, um alguém de paz do jeito que todas procuram."Nem venha atucalhar meu coração, não há o que ver, transponho qualquer denuncia, refaço qualquer caráter, sou pudico, são, pecado e salvação; mas não sou o que sou quando não há você" - Digo sempre pra ela, Luiz.Mas me diz, e seu filho, como está? Felipe, lindo, bonito, inteligente, acho que tudo que é anverso a ti veio de brinde a ele. - Gosto de brincar contigo.Estou tomando um Cocoblanc,lembra quando éramos menores e incitávamos a sonhar feito piratas e escrever poesias a magistrais? A pensar em mulheres feito Dom Quixote era você; eu, sempre "perverso" como você adjetivava preferia escrever sobre corpos, gostos, desejos, tesão, bucetas e peitos. E você me denominava um anti-romântico. Pois bem, tive que me render, sou romântico hoje, mas só hoje, amanhã volto a ser a alma sem pudor e o corpo sem poder. Do mais, continua tudo como está, o trabalho, a realidade, as dívidas. Dizem que a verdade está nas coisas simples, nem acho. A verdade está nas coisas difíceis, porque sempre me denunciam quando não sei sair pela culatra. Mas sempre tento.

Porra de amorzinho o quê!

Oi, amor. Saí e esqueci de deixar os recados que lhe faltavam. Vou sentir saudades, esse é o primeiro sentimento. Ah, o que o rapaz iria sugerir a você; era que fizessem sexo no domingo até o amanhecer de segunda.
Não esperei você chegar pra me despedir porque não gosto de despedidas, choro demais na hora do adeus, daí, acho que não consigo ir, mais fácil por aqui, não tem olho-no-olho, nem lero-no-lero.
Não consegui entregar os filmes na locadora, não me lembro se eram alugados. Não dei comida pro cachorro, nem pro gato, acho que eles estão com uma fome de leão. Não consegui almoçar também, não havia comida, mas fiz comida pra você; está no microondas. Cuida das crianças, limpei o quarto deles lá nos fundos, como haviamos combinado de ser o lugar quando elas viessem. Volto a te falar: Sua comida está no fogão, a comida do cachorro e do gato está na geladeira e a minha estou levando no saco de ração.



Te amo, tchau

Inspiração da calcinha-cor-de-rosa. (Bukowski)

Fiquei desde ontem imaginando nosso "remember"; lembro-me que foi ela quem disse: Coma-me. e fiquei surpreso, quase sem reação, mas meu pau, como sempre, pensou por mim e a comeu. Se fosse só por mim, não teria comido-a aquele dia, sim, era de dia. Lembro-me da calcinha de onça que ela vestia, aquilo me deu nojo, nunca achei que uma mulher inteligente acharia calcinha de oncinha algo sexy, mas meu feeling sabia que a buceta dela era escaldante, e sim, escorria, aliás, estava escorrendo quando eu a toquei a primeira vez - e eu nem sabia do meu poder de sedução, compreende?
Tenho saudades da minha época de pac-man. Era só tomar um poderzinho que comia todo mundo, não há mais poderzinho, não há mais fantasmas, não há mais ninguém, estou sozinho, morrendo sozinho e ela, quiça: ainda com calcinha de onça; dá pra outro.
Estou cansado de bater punheta, vou pensar em suicídio.