quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Homem.

Via-se ali no poste, um homem já velho, sentado, esperando o tempo passar ou a morte chegar. Era tão inteligente, sarcástico às vezes, porém, sabia encaixar suas palavras em qualquer lugar, mas era só um homem.
Havia também ali, um sapo, algumas formigas que brincavam de esconde-esconde e uns ratos que corriam como que suspeitos de um crime.
Este homem tinha rosto enrugado, alma depenada, lágrimas até mesmo na testa. Talvez, porque vivia de corpo pra baixo ou crucificado de ponta cabeça ou tão somente por chorar pelo corpo todo porque tudo lhe doía, pés, cabeça, corpo e alma.
Um certo dia, o homem levantou do poste deitou-se na sua acepção e foi enterrado, por fim, nem nome de rua virou!



Por Téo.

Um comentário:

Pri Rosa disse...
Este comentário foi removido pelo autor.