segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Mulheres.

E às mulheres não sobra muito tempo da minha fantástica arte de criar sentimentos, só me fazem crer, aos poucos, que há uma distância incrível entre a arte de encarar a Deus e chamar isso de fantástico. Há uma dúvida em todas elas, mulheres e seus extremos às vezes só faz o absolutismo romper minha crença nelas, de fato, mulheres não são nada alem de seres humanos. E vai saber se não são Deus, hein? E se forem Deus e estarem nesse jogo só pra descontar tudo que já promoveram contra ele? E se mulheres forem Deus e nos por à prova de toda judiação que impuseram sobre ele? Mulheres e sua arte insensível de viver a vida contra homens duros, vulgos cafajestes, mulheres são românticas demais, mas não as queira de fato no seu jogo, porque se você perder, haverão pragas sobre sua vida, não uma praga de insetos, muito menos castigo por você adorar uma estátua de bronze, a coisa é bem pior, meu amigo. Pra lidar com as mulheres você tem que ter um ego daqueles ou, pensando bem, um alter-ego idêntico no maior estilo Des Grieux; em “o jogador” do Dostoievski.
As artimanhas das mulheres, ao contrário do que muitos pensam, não está somente na boceta, caro amigo. A artimanha maior da mulher, não é o chá de buça, como costumam achar, a artimanha maior de uma mulher é conseguir beber mais que você e por fim, te humilhar por isso. Quando a mulher é dura, não se arrisque, elas podem ser pior que a gente, mais viris, menos inúteis e mais inusitadas. Mulheres não são previsíveis como os homens, mulheres não são iguais, mulheres estão por aí, de todas as formas, com vários sentimentos, com várias indoles, várias formas de foder-te.
No sexo, não vá alem da quarta trepada, quarto encontro ou quarto qualquer coisa, deixe a mulher antes que sua saúde vá pro limbo, elas costumam te jogar lá quando querem, e confesso, que se você chegar ao ponto de só sair do limbo se for por outra mulher, você acabou com a sua vida, então não corra o risco.
No amor, não se arrisque, se quiser faze-las de trouxa, basta que ouvi-las, porque mulheres falam demais, basta citar Caio Fernando Abreu, dar-lhe rosas e manter um pouco de esperança no futuro. Porque mulheres românticas são assim, decepcionantes, talvez valha a pena arriscar com uma dessas pelo sexo, quiçá, a vida pode ter até um gosto melhor, num caso desses, que a solidão.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A arte que perturba, presta. A outra é de deus.

Com o pensamento um pouco alem da imaginação, saber da inteligência nos causa arrepios, mas até onde a inteligência está proporcionalmente ligada ao nosso convívio? Muito raramente encontra-se gente inteligente, inteligência é amplidão, e se você é inteligente somente nas coisas que te agradam, reprima-se, eis o erro. Para ser inteligente é necessário um prazer constante nas coisas que, inclusive, pouco te satisfazem, ser inteligente nas coisas que te satisfazem está absurdamente ligado à sua preguiça e comodidade. Estou inteiramente convencido de que inteligência passa longe de mim, se nem por mais nem menos, me faz gosto a matemática. Se nem conta de porcentagem, muito menos dois números na chave pra uma divisão, faço conta, não sou inteligente.
E à arte, o que dedicas? A arte que te inibe, a arte que te perturba ou a arte que te santifica e te faz idiotamente impressionado como um Da Vinci ou Botticelli? – Que por sinal são uma porcaria, a arte boa é aquela que te impressiona, que te perturba, arte que santifica é de deus, a outra, é humana. E a deus o que é de deus, aos homens o que é dos homens, portanto, que o Renascença vá ao paraíso enquanto nós vamos ficando aqui, no inferno, com o genial Modigliani. E o Picasso rodando com um espeto no rabo e uma maçã na boca, pra ter o final que merece, por ser um porco sem nenhuma utilidade. Você tem que se impressionar com a arte, a arte precisa te provocar, não há arte sem provocação, não há beleza na arte sem provocação, não há beleza que extravase os olhos se não provocar, à arte que não sabe provocar, sobra indolência, e isso, deixamos aos crus, que não buscam a inteligência, mas a comodidade. E é pra nós, perturbados, que sobra o álcool, pra suavizar essa presença infernal da boa arte na nossa vida, aos deuses o que é deles, a nós o que perturba, a arte não santifica, a arte enlouquece.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

PQB!

O azar não é tão mau quanto pintam, às vezes uma desventura pode caber muito bem na danação da vida. E você pode passar anos lutando contra uma condição ou pretendendo lhe dar objetivos, mas à condição sobra a dor, porque é assim que tem que ser. Entre amar e odiar, o meio termo! Você vai vivendo, percorrendo caminhos, abrindo estradas vicinais, bebendo, trepando, amanhecer num sol escaldante, ter a dor de cabeça da sua ressaca, depois de uma noite trepante com uma mulher que pra você tanto faz se ficaria viva ou morta depois da bebedeira, chama seu amigo, Shakespeare, que mais parecem dois cafetões no inferno enquanto a mesma mulher beija os dois, pica alheia, gosto de porra, gente chata, esquisita, o diabo circulando, cerveja, cigarros e você ainda reclama da vida!
Olho pela janela, as pessoas sobem e descem, todas com seus segredos, o que guardam? Andando no metrô, gente feia pra caralho, na cidade de São Paulo você encontra gente de todo tipo, mas e você, que tipo de gente é? Tenho pensado no fato de ter parado de ter idéias, a mim, sobra quase uma amplidão de existencialismo, o termo fatídico do bom ou mau de Nietzsche, a Paz Perpétua de Kant se corrói aqui, aqui não há paz, não há termos, as três leis são obscuras, na cidade em que eu me crio, na cidade em que crio, a lei é só uma: leges sexum... Não posso observar teus olhos, mas eles estão aberto, caso sim, desista de vez, a vida não é mais lá estas coisas. É, retiro tudo que disse anteriormente.