quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

morta.

Era usual o que se pensava, estava ansioso pra vê-la mais vezes, nos despedimos com um beijo na bochecha depois de fodê-la o dia todo sem beijar na boca, eu morri de medo de me apaixonar e como diria Bill de Bukowski: Se apaixonar por uma viva já é uma idiotice, quem diria por uma morta. – Ela era uma morta de alma e corpo pra mim.
No outro dia ela entrou pela porta, me disse: Bom dia, Téo. E eu disse: Bom dia, Alessandra. Como se nada houvera acontecido no dia anterior, mas minha frieza devia ser atraente, ela abaixou, abriu o zíper da minha calça, abriu o frigobar, deu uma cerveja na minha mão, e com a mão gelada pegou o meu pau – me arrepiei, claro – mas ela continuou com aquele pau na mão e fora colocando na boca, e chupava, como que se fossem acabar os pintos do mundo e não sobrasse nada pra jorrar na boca dela. Por fim, foi a melhor chupada que recebi na vida.
Porra, pior que ela chupava muito bem, ela era muito linda, metia melhor que qualquer puta de zona que eu já tive na vida e continuo sem saber o porquê cargas d’água era ainda apaixonado por uma outra, que conheci tempos antes e que não esquecera jamais. Ela é linda, cara. – a mulher que amo, digo. – Ela tem um charme todo especial, ela faz o que ninguem faz, ela ama como ninguem ama, ela é distante como ninguem, ela me odeia como tantos, ela me esculacha como muitos e ela tem nojo de mim como todas que tive antes dela. Já dissera uma vez: Eu te amo, e por mais que hajam outros corpos sexuais você é o único coração que quero me abrigar, mas não adiantou. Sem querer chamei o nome dela enquanto comia a Alessandra na minha sala, a Alessandra me amava tambem, como algumas outras se atreveram antes, mas ao ouvir o nome da rival levantou, foi até a sala dela, vi pelo vidro pegando um pote de remédios e tomando... corri até a sala, liguei pro hospital, socorreram-na e fui acompanhando na ambulância.
Estava desesperado e quanto mais batia mais insistia em bater e ela pedia pra que – arfando o peito desesperadamente - batesse mais, mais intensamente e batucava, e pulsava e batia, batia até quase sangrar, o coração por fim parou de bater.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

óloga.

Eu achava que aquele lugar não era pra mim, e ela como psicóloga me deixava doido pra saber a quais loucuras ela se doava por inteira, ela tinha cara de sapeca e eu adorava aquele jeito moreno, indiano, sei lá do quê o quê que vinha da face dela, mas me parecia que ela chupava e eu adoraria que chupasse muito bem.
Aquele lugar me parecia uma quarto negro, uma obscuridade imensa, que eu adoraria ficar ali se fosse a sós com ela, mas haviam seis ou sete pessoas a mais, não sei ao certo, porque não dei bola a eles e daria bolas e pau pra ela mais tarde.
Enquanto ela se levantou, me disse: Com licença, Téo. Preciso ir ao banheiro e na frente de todos, eu afastei minha cadeira da mesa – poderia ter puxado pra frente -, mas afastei e ela se reclinou, ficou quase de quatro e passou com aquela bunda maravilhosa quase arrastando na minha cara.
- Às pessoas que passarem eu ligo. Disse a psicóloga. (aquilo era uma entrevista de emprego e eu nem me senti lá).
Enquanto as pessoas levantavam pra ir embora, eu deixava-as passar e me imaginei naquela mesa de mármore, ela de pernas abertas, muito gostosa e eu comendo ali, mas, sei lá, eu tinha que sair da sala ou ficava maluco. As pessoas saíram e ela ficou a sós, ali.
Fui à um bar, pedi uma cerveja que trincava, era frio, estava frio, muito frio, cara. Mas eu estava quente, hot, um cachorro-quente, você não tem idéia do quanto minha salsicha fervia ao imaginar ela dando uma mordida bem de leve, como em comerciais de torradas. Fui ao banheiro do bar, bati uma bela punheta, desejei ela pelos três minutos que fiquei com meu pau na mão. No outro dia ela me ligou, disse que havia passado na entrevista dela e que começaria na próxima semana. Mas não fui, não iria, eu não trabalho nada além do meu pinto, não num lugar que ela não esteja.



Téo.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Todo errado.

E de tanto procurar encontrou o mais difícil do mundo; que não podia ter por mais de alguns minutos em alguns dias doloridos.
E tentava achar a sorte em alguma coisa que de nada abria-se ao temor do azar.
E abria seu leque, e procurava um desenho, tentava achar o futuro, uma paisagem de Goethe, um livro de Wagner e uma musica de Modigliani; mas o leque era branco.
E pensava consigo: Poderia ter ido contigo, meu bem. Estourar as bolhas de teus pés, navegar no mesmo barco que as águas te emergem, submergir no teu quarto à meia-noite e ter o teu cheiro na amplitude do meu sexo e fazê-lo, tê-lo, gozá-lo sem deixar escapar um momento do nosso prazer.
Daí veio, e procurava nos milhos uma chance de voar como pombos e de nada havia senão uma merda cada vez mais fedida e hostilizava a Deus como se fosse de tudo culpado, e era.
Não achava a razão dos teus sentidos, era burro, tornara-se burro, fora-se de fato um idiota nonsense, e agora, mais do que qualquer torturado, estava sob tortura da própria razão e a cada minuto que a razão dizia o nome dela, agora era anônimo e ela era a mesma, com o mesmo nome, andando por onde ninguém sabe, ninguém soube ou saberá. Nem ela.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Como conquistar um grande amor

A arte da sedução por milênios é ensinada, alguns desenvolvem habilidades específicas e conseguem tirar melhor proveito desta, somando-a as características de sua própria personalidade.

Farei uma apresentação de como conquistar um grande amor, um amor para toda a vida, eterno.
Não se esqueçam de responder com seus resultados, caros amigos.

A arte de amar pode ser comparada à arte da pesca.

1º É necessário uma vara.
2º É preciso saber usar a vara.
3º A isca é um mero detalhe nesta arte, saber usar a vara é suficiente e muito melhor que a utilização de uma minhoquinha.
4º Deixe a vara bem ereta e os peixes (sereias e bacalhaus) virão até você.
5º Coma o peixe.




Por Rodrigo Silva.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

A mim.

Que a mim nada sobra depois da porra toda ejaculada? E que o amor que veio foi o mesmo que foi e que as coisas nunca precisam ter sentido pra acontecerem, mas tiveram.
E procurar com uma visão soturna do que é tão claro é cegar-se lógicamente. E você que é clara, não me substitui nada a falta que já fazes. Se puder ser feliz seja, mas o amor de nada vale. Se a mim que sou tão inconstante e mudo como se muda a cor de um camaleão, justo a mim que mudo como se "nada" pudesse ser "tudo" ao viès de minha crença; como se sempre a sorte é revés pelo meu destino a mim concedido eu lhe imploro - seja feliz, mas não apostando na sorte, nem no amor, pr'os dois é preciso sorte e não temos, meu bem.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Carta à amiga.

Não lembro como chegamos até lá,aliás, eu queria mesmo esquecer tudo, tudo que passamos naquele dia. Lembro que na hora de trepar ele pôs aquele pau pra fora, ele chupou minha boceta, ele fodeu, mas fodeu mesmo, porque tava seca, eu não tinha tesão por ele. Gemia baixinho pra que ele pensasse que meu tesão era introvertido, mas é que se eu gritasse, um pouco mais, ele veria que era mentira.
E de repente - chamei outro homem pelo nome. E ele continuou dizendo: Não sabes ou não lembras meu nome?. Eu não havia o que falar, eu havia me depilado, havia pensado que quando ele me chupasse eu gozaria na boca dele, que quando ele dissesse: Sexo. Eu esqueceria o amor e só quereria sexo. Veja bem, amiga. Escrevo esta carta pra que não me julgue ter brincado com seu namorado; mas não dá pra realizar seu fetiche bem feito de dizer que seu namorado comeu a sua melhor amiga e veja se isso é lá fetiche
que se tenha, é que depois que descobri o amor, não consigo diferenciar o sexo do amor e o homem que amo persiste e perdura em mim aonde quer que eu esteja. Procure
outra amiga pra te dizer que seu namorado é bom de cama, o amor me impediu de fazer isso.


por Téo.