quinta-feira, 2 de outubro de 2008

hei!

O que me impressiona,
Não são teus olhos esverdeados,
Nem teus glúteos tão desejados.

O que me impressiona é a fantasia,
Do jeito que faz pra viver assim me catalogando,
O que me impressiona são as formas da excitação.
O que me impressiona são os teus Ballet Boots

Na verdade, tanto rodeio.
Pra dizer que nunca vi nada austero,
Nem um déspota hostil.

Eu nunca vi pleonasmo sem significado,
Nem antítese sem antônimo,
O que eu vi, vou dizer:
Foram essência e visibilidade do ser.

Qualquer que se forme nu e cru,
Transparente pra dizer que és tu,
Dane-se Cupido ou Vênus – padre.

Quero mesmo é saber do teu seio,
Que amamentará nossos filhos...
Ah! Que platonização...

Lá fora os homens trabalham,
Batem martelos e prego,
E em mim, o que hei eu de bater?

Um comentário:

Anônimo disse...

Não bata em ti.Deixe bater em si esse coraçao apaixonado.
Me embebi de suas palavras.
O quão feliz é alguem que tão bem des-escreve?

Beijo,
Ana