quinta-feira, 10 de junho de 2010

barbitúricos

Ela tem barbitúricos,
Diz que é necessário.
Na agitação da alma,
Não há nada resolva.
Eu ofereci um pedaço de pica,
Ela achou engraçado.
Mandei à merda,
Drogada do caralho.
Ela disse o mesmo de mim.
Somo tão parecidos,
Enquanto ela chegou à merda.
Eu voltava.
- olha, não é bom.
Ela não gosta de me ouvir mesmo.
Dá um pouco do seu calmante, vadia.
Ela quis dar outra coisa.
Eu aceitei, não teve muita valia.
Lingerie toda fodida,
Boceta toda fedida.
Era assim que tinha que ser,
Fui pra casa,
Ainda sinto saudade dos barbitúricos,
E toda noite faço uma oração
Pra Adolf Von Baeyer!

Um comentário:

Marianna Rafaella disse...

quase toda vez que leio um texto seu, acho que li o melhor, então vem outro e esse último é melhor ainda...
mas esse tá de foder *-*