E era meu desejo. Ia ao bar, tomava cervejas, conhaques... O sono imperava, não dormia há uns três dias, mas não tinha nada. Ela me deixava acordado. Era uma ótima mulher, uma pessoa que não estava ali só por se fazer presente, mas não parava com as cervejas, conhaques...
Você pode passar pela vida, sendo radical com seus princípios, sendo abissal com suas idéias, absoluto em tuas ideologias, mas jamais ser único no teu corpo. Lembrava das filosofias gregas e romanas a fim de digladiar sobre qual o princípio do sentimento: cérebro ou coração? Os dois.
Quando não a via meu cérebro pensava, quando a via, meu coração pulsava. E lembro dela dizer que não acreditava em tudo que eu havia dito, sobre querer, desejar e permanecer. Mas eu estava ali a sentindo descendo amarga a cada gole de conhaque e saborosa nos goles de cerveja.
Levantei, fui pra casa, bêbado e sem ter ideia do que dizer quando a visse novamente. Você sabe que está dizendo a verdade quando não tem mais o que dizer por congestionamento cerebral. Lobotomia. E você passa por estes períodos se surpreendendo com a destreza da tua fraqueza. E você forte, homem e vil. Passa a perder as duas primeiras qualidades por invalidez. Hora do sono. Lá vem ela novamente.
2 comentários:
Ela acredita sim!
É... eu acredito, Téo.
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