domingo, 1 de julho de 2012

Conhaque e dor.

Ela chegou
de volta
com meus dedos.
E me aninhou em seus cliques
de pneumática.
Você sabe
quanto é duro
pra mim
escrever um
poema?
E o
quanto me
dói
quando simples-
mente
me confesso
nesse
pedaço
vil de
palavras?
Ela não sa-
beria.
E quando
me ani-
nhava
no conhaque,
doía nela.

3 comentários:

Nêmesis. disse...

Perfeito! :D
Não sei se pela efusão de sentimentos que desencadeou em mim ou se pela qualidade do texto...eu sempre tenho mania de escolher apenas um, mas hoje faço uma exceção e afirmo que as duas proposições estão de acordo e que nenhuma anula a outra!
Essa mania metafísica desgraçada ainda me mata! rs
Fazia tempo que não passava por aqui, e pra variar só me surpreendi...muito bom teu blog!

Juliana Vinuto disse...

Tô sentindo falta de novas coisas por aqui, Téo!!!

Juliana Vinuto disse...

Tô sentindo falta de novos textos por aqui...