Alguém há de dizer que são palavras fortes, mas tamanha é a força do texto de Téo e do seu grito, que não haveria como dizer deles, se não fosse com força. Se você é capaz de enxergar a ternura encoberta pelo mito do forte que tem medo de que percebam sua doçura, então é capaz de amar este blog. por Ana da Cruz.
domingo, 1 de julho de 2012
Um velho e um amor.
"Você me pergunta: por que você me deixou quando eu te amava? Eu te
respondi: é que eu não te amava. Mas a verdade é só uma; é que o tempo
passa, agora você me ama, daqui a pouco me amassa e quando eu tiver sem
condições você vai deixar de me amar.
Quando eu ficar velho e solitário. Com meu litro de conhaque e meu maço
de cigarros, bêbado, às três da manhã, ouvindo Chico Buarque, ainda
haverá a lembrança de que te deixei enquanto você me amava. E nada
melhor do que a glória do amor, o amor só é eterno pra quem tem a
coragem de vive-lo sozinho. Eu tambem te amava quando te deixei e tambem
te amo agora quase velho, eu e meu amor, a sós. Por isso estamos vivos e
quase velhos."
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