segunda-feira, 16 de agosto de 2010

medo do medo que dá!

Eu havia de fato me denunciado,
ela tinha um jeito qualquer de não sei o quê!
e por fim era ela quem me conquistaria por uns tempos.
Eu não acreditava em amor pra vida inteira,
muito menos no amor.
Ela tinha um nome, vários desejos e eu um sonho.
Eu a chamava de Dindi, mas servia Cass e tantos outros.
Nikki de Irvine Welsh, com aquele cabelo bonito,
boca sexy e bunda redonda. Eu sou louco por ela.
E eu dizia à ela: aqui é festa, amor.
E ela me dizia: covarde.
E eu dizia: gostosa.
e ela: covarde.
Por fim eu me apaixonei devassamente.
Se ela estivesse ao meu lado, depois do amor e do sexo,
talvez me cobrasse alguma coisa.
Eu não teria como pagar! Compraria pães.
Por tantas sopas que pudessem haver.


- Por que justo eu?
- Porque eu gosto de homens feios.

2 comentários:

Pati* disse...

"Gostosa" - é o que causa aquele arrepio bom que nos percorre os extremos, numa vontade que parece só ter começo. Gostei de ver novidade aqui, acho que é perceptível como já me sinto em casa hehehe que pelo menos seja perdoada, não sei ser menos espaçosa.
Focando no texto:
Curioso que se preze se atiça por saber que influências constroem a concepção de mulher que se apresenta em tuas personagens, imagem que às vezes até irrita, mas é sabido que tens razão: todas esperamos em algo, mesmo que seja no desconhecimento, na curiosidade de quem olha só de longe as festas que o outro arma. Ao abordar relacionamentos, tudo sempre volta a recair na questão da cobrança, não sei se a mão é unívoca assim, pode ser que os pães sejam uma boa oferta, como pode ser também que tanta fermentação não agrade... pelo menos é concebido o crédito do "talvez".
Sobre a feiúra, pára, vai, também não é para tanto, acho que ela de certa forma iguala as pessoas, nunca tive a aspiração de ser bela, então a gente vai tentando compensar com outras coisas... [risos] :p

Anônimo disse...

gosto de pães.
cheiro de nova conquista no ar.