Eu havia de fato me denunciado, 
ela tinha um jeito qualquer de não sei o quê! 
e por fim era ela quem me conquistaria por uns tempos. 
Eu não acreditava em amor pra vida inteira, 
muito menos no amor. 
Ela tinha um nome, vários desejos e eu um sonho. 
Eu a chamava de Dindi, mas servia Cass e tantos outros. 
Nikki de Irvine Welsh, com aquele cabelo bonito,
boca sexy e bunda redonda. Eu sou louco por ela. 
E eu dizia à ela: aqui é festa, amor. 
E ela me dizia: covarde. 
E eu dizia: gostosa.
e ela: covarde. 
Por fim eu me apaixonei devassamente. 
Se ela estivesse ao meu lado, depois do amor e do sexo, 
talvez me cobrasse alguma coisa. 
Eu não teria como pagar! Compraria pães. 
Por tantas sopas que pudessem haver.  
- Por que justo eu? 
- Porque eu gosto de homens feios.
2 comentários:
"Gostosa" - é o que causa aquele arrepio bom que nos percorre os extremos, numa vontade que parece só ter começo. Gostei de ver novidade aqui, acho que é perceptível como já me sinto em casa hehehe que pelo menos seja perdoada, não sei ser menos espaçosa.
Focando no texto:
Curioso que se preze se atiça por saber que influências constroem a concepção de mulher que se apresenta em tuas personagens, imagem que às vezes até irrita, mas é sabido que tens razão: todas esperamos em algo, mesmo que seja no desconhecimento, na curiosidade de quem olha só de longe as festas que o outro arma. Ao abordar relacionamentos, tudo sempre volta a recair na questão da cobrança, não sei se a mão é unívoca assim, pode ser que os pães sejam uma boa oferta, como pode ser também que tanta fermentação não agrade... pelo menos é concebido o crédito do "talvez".
Sobre a feiúra, pára, vai, também não é para tanto, acho que ela de certa forma iguala as pessoas, nunca tive a aspiração de ser bela, então a gente vai tentando compensar com outras coisas... [risos] :p
gosto de pães.
cheiro de nova conquista no ar.
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