E aconteceu,
Como num começo, meio e fim,
De um maldito conto de fadas.
O maldito que,
Você se vai.
O príncipe fica.
E você diz que ama.
O Príncipe também.
E não há o que fazer.
A história da melancolia
envolve todos os romances.
O conto de carochinha,
O conto da vovó.
A Bíblia.
Seu deus,
Os deuses.
Todos se vão.
Tudo há de morrer.
Mas neste momento,
Esta lágrima vive.
E este homem ama
o que há de morrer.
Alguém há de dizer que são palavras fortes, mas tamanha é a força do texto de Téo e do seu grito, que não haveria como dizer deles, se não fosse com força. Se você é capaz de enxergar a ternura encoberta pelo mito do forte que tem medo de que percebam sua doçura, então é capaz de amar este blog. por Ana da Cruz.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Dói bulir o desespero.
Tá doendo dessa vez, garotinha. E não é a dor que você está acostumada a ver bulir os meus pulmões. É uma dor nova, você entende? Aquela que quando eu estou prestes a te falar, a tosse, dessa dor do pulmão que você está acostumada a ver bulir-me, me contrai - e eu não falo. Eu não falo. Você foi embora há algumas horas e é como se eu estivesse te sentindo ainda viva. Não que você tenha morrido, entende? Mas eu acho que só lhe veria outra vez após isso que chamamos de vida, ou não, estas coisas costumam nos surpreender, não é? E eu tambem tomei um café hoje que me queimou a língua, eu juro, que imaginei-o conhaque e virei de uma só vez. Não foi involuntariamente como o seu café. Era como se eu esperasse a sua volta numa boda. E foi insípido, mas quente. Não era álcool, nem café, era esperança. O que me queimou a língua como se estivesse ansioso feito o diabo; era esperança.
Estou ansioso pra chegar em casa, e quem sabe, ainda ter a fé, de ter você a me esperar. Mas eu sei, que a fé em algo inexistente, pode expurgar a razão. Estou tão burro diante desse sentimento. Que acho que estou prestes a cometer algum erro. Me declarar, talvez. Ou comprar doces. Chocolates. Me empanturrar de álcool com algum doce. Meu bem, você me acometeu loucuras, estou viciado em doces, porque, confesso, eu não conhecia nada, alem do ázimo da vida. Essa coisa sem gosto e fastienta que me levava à loucura da solidão. Há um pouco de consenso ainda, eu acho que há, porque eu ainda lembro seu nome. Mas o engraçado, é que fora de ti, não há nada tão virtuoso. Nem pasteis de calabresa têm mais o mesmo sabor.
Não que eles fossem iguaria, mas pastéis de calabresa, sempre, em qualquer lugar que fosse, tinham o mesmo sabor. Você passa dias a fio imaginando, que, agora, precisa de uma boa pastelaria, não passa? É. Não passa. Pastéis de calabresa, agora, ou sempre, pouco importam. Eu te desejo sorte, mas não muita, pra que não me esqueça, entende? É preciso um pouco de desventura pra ter-me dentro de você. E cuidado com os carros, eles são sempre traiçoeiros. Se eu pedir pra você voltar, você volta? Claro que não. Por que estou rastejando nestes sintomas todos se eu não sei nem o que você despeja sobre este chão? E se eu pedir pra você voltar, você volta? Talvez. Se os dias tiverem, aos cuidados dos momentos que passamos, talvez. Mas saiba, não será sempre assim. Não lhe farei poemas todos os dias. E nem assistirei sempre os teus filmes. Eu preciso de solidão, às vezes, entende? Eu preciso evoluir e a minha solidão é a minha forma de sinapse; absorvo sempre, minha inteligência, quando paro e me reconheço. Mas eu posso olhar sempre nos teus olhos, beijar sempre seus seios e alisar tuas costas. Eu prometo, e confesso, que é uma das coisas que me fez apaixonar, suas costas são lindas. Eu preciso parar de falar, minha língua queimada ainda dói. Dói não. Arde. O que dói. Não é a dor que você está acostumada a ver bulir os meus pulmões. É uma dor nova, agora você entende. Pressuposto desespero. Um beijo. E felicidades.
Estou ansioso pra chegar em casa, e quem sabe, ainda ter a fé, de ter você a me esperar. Mas eu sei, que a fé em algo inexistente, pode expurgar a razão. Estou tão burro diante desse sentimento. Que acho que estou prestes a cometer algum erro. Me declarar, talvez. Ou comprar doces. Chocolates. Me empanturrar de álcool com algum doce. Meu bem, você me acometeu loucuras, estou viciado em doces, porque, confesso, eu não conhecia nada, alem do ázimo da vida. Essa coisa sem gosto e fastienta que me levava à loucura da solidão. Há um pouco de consenso ainda, eu acho que há, porque eu ainda lembro seu nome. Mas o engraçado, é que fora de ti, não há nada tão virtuoso. Nem pasteis de calabresa têm mais o mesmo sabor.
Não que eles fossem iguaria, mas pastéis de calabresa, sempre, em qualquer lugar que fosse, tinham o mesmo sabor. Você passa dias a fio imaginando, que, agora, precisa de uma boa pastelaria, não passa? É. Não passa. Pastéis de calabresa, agora, ou sempre, pouco importam. Eu te desejo sorte, mas não muita, pra que não me esqueça, entende? É preciso um pouco de desventura pra ter-me dentro de você. E cuidado com os carros, eles são sempre traiçoeiros. Se eu pedir pra você voltar, você volta? Claro que não. Por que estou rastejando nestes sintomas todos se eu não sei nem o que você despeja sobre este chão? E se eu pedir pra você voltar, você volta? Talvez. Se os dias tiverem, aos cuidados dos momentos que passamos, talvez. Mas saiba, não será sempre assim. Não lhe farei poemas todos os dias. E nem assistirei sempre os teus filmes. Eu preciso de solidão, às vezes, entende? Eu preciso evoluir e a minha solidão é a minha forma de sinapse; absorvo sempre, minha inteligência, quando paro e me reconheço. Mas eu posso olhar sempre nos teus olhos, beijar sempre seus seios e alisar tuas costas. Eu prometo, e confesso, que é uma das coisas que me fez apaixonar, suas costas são lindas. Eu preciso parar de falar, minha língua queimada ainda dói. Dói não. Arde. O que dói. Não é a dor que você está acostumada a ver bulir os meus pulmões. É uma dor nova, agora você entende. Pressuposto desespero. Um beijo. E felicidades.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Fada, foda-se, Téo e sinfonias.
Havia chegado em casa não muito bem,
Havia bebidas, bêbado.
Coloquei a terceira do Mahler.
Era uma história incrível.
Via pássaros coloridos,
uma fada verde, nua.
Ela havia vindo me visitar.
Queria o terceiro movimento,
da oitava do Dvorak...
Tananãaaaa, ta nanã, tannãaaa...
e segurava minha mão direita.
quase que valsávamos.
os tambores rugiam.
e tananãaaa, ta nanã, tannãaaa...
meu deus, não me lembro ao certo o que bebi.
trepamos a noite toda, em pé.
ouvindo Mahler e Dvorak.
Ou deus não existia,
ou estava muito ocupado.
porque qualquer um daria tudo pra estar no meu lugar.
E pela manhã, a fada ainda estava lá.
Não era bem uma fada.
a maquiagem estava borrada.
a musica me doía a cabeça.
a ideia de ter uma mulher, atormentava.
coloquei minha roupa.
Levantei. "Vou ao bar."
E quando voltei.
Lágrimas nos lençóis.
Batom no espelho:
"foda-se, Téo" estava concretizado meu conto de fadas.
Havia bebidas, bêbado.
Coloquei a terceira do Mahler.
Era uma história incrível.
Via pássaros coloridos,
uma fada verde, nua.
Ela havia vindo me visitar.
Queria o terceiro movimento,
da oitava do Dvorak...
Tananãaaaa, ta nanã, tannãaaa...
e segurava minha mão direita.
quase que valsávamos.
os tambores rugiam.
e tananãaaa, ta nanã, tannãaaa...
meu deus, não me lembro ao certo o que bebi.
trepamos a noite toda, em pé.
ouvindo Mahler e Dvorak.
Ou deus não existia,
ou estava muito ocupado.
porque qualquer um daria tudo pra estar no meu lugar.
E pela manhã, a fada ainda estava lá.
Não era bem uma fada.
a maquiagem estava borrada.
a musica me doía a cabeça.
a ideia de ter uma mulher, atormentava.
coloquei minha roupa.
Levantei. "Vou ao bar."
E quando voltei.
Lágrimas nos lençóis.
Batom no espelho:
"foda-se, Téo" estava concretizado meu conto de fadas.
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