sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

A mim.

Que a mim nada sobra depois da porra toda ejaculada? E que o amor que veio foi o mesmo que foi e que as coisas nunca precisam ter sentido pra acontecerem, mas tiveram.
E procurar com uma visão soturna do que é tão claro é cegar-se lógicamente. E você que é clara, não me substitui nada a falta que já fazes. Se puder ser feliz seja, mas o amor de nada vale. Se a mim que sou tão inconstante e mudo como se muda a cor de um camaleão, justo a mim que mudo como se "nada" pudesse ser "tudo" ao viès de minha crença; como se sempre a sorte é revés pelo meu destino a mim concedido eu lhe imploro - seja feliz, mas não apostando na sorte, nem no amor, pr'os dois é preciso sorte e não temos, meu bem.

2 comentários:

Anônimo disse...

[...]Se a mim que sou tão inconstante e mudo como se muda a cor de um camaleão[...]

Acho que todos nós somos um pouco assim... o importante é 'tentar' não perder a esperança...

bjs =***

Angélica Maria disse...

(...) seja feliz, mas não apostando na sorte, nem no amor, pr'os dois é preciso sorte e não temos(...)

Espero que não o tenham contado 'contos de fadas' e se alguém disse que seria fácil, indique-me tais cápsulas de otimismo.