terça-feira, 27 de março de 2012

mentiras, livros e sexo.

Ela desdenhava de mim, dizia que o dia que eu falasse algo que prestasse, ela me pagava uma cerveja, enquanto isso, me pagava um boquete. Daqueles.
E você sabe, menina. Que eu fui um bom homem pra você, que te dei flores, amores, cervejas, sexo - que você sempre elogiou - sempre não, até terminarmos e você dizer que era péssimo, só pra me atacar.
Lembrar-se-á que eu era o homem que te segurava a mão pra atravessar a rua, e quando você for atravessar a rua, com outro homem, ele não vai ser tão protetor quando fora meu corpo.
E você vai saber, que não se pode esquecer, que das coisas mais vis que nos acometemos, o amor era a mais gritante.
E você vai tomar seus cafés e ao olhar para a xícara, verás na boda, que nem os deuses te aprovam com outro protetor.
E você um dia vai ler meus textos, e elogiará enfim, porque nem tudo é musica de Tom Jobim e ao menos, na literatura, não me taxarás mais de desafinado.
E lembrará que teus livros, estes teus escritores prediletos, vieram de minha predileção.
Quando eu escrever um livro, vou contar sobre as palavras que usei em forma de mentira pra te levar pra cama e meu livro nao tera fim!

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