domingo, 9 de novembro de 2008

no name II

Porque era presente sua companhia, mas não existia condicionalmente. Informam-me que no mundo há átomos, mas nada te constitui; nem protoplasma.
Não há anseios mais, não há focos no nosso torpor, não há paz, não há carinho, não há atenção. O futuro é esse agora, eu sozinho e você a andar por aí.
Quando viemos, filmamos, lembra-se do filme que fizemos? Lembra-se das cores? Lembra-se como eram os passos na praça? Lembra aquele banco que sentamos? Lembra aquele desejo árduo de fazer amor no banco da praça? Lembra como éramos cheio deles? Mas tão cheios que explodimos e não queremos mais nada agora. Se eu pudesse te dizer, meu amor. Era como acordar a uma da manhã e abrir a geladeira, a luz incomodava, não havia nada além de água, acho que estou pobre novamente.
Agora acordo duas horas da manhã, não há geladeira, não há grades, não há água, minha boca seca, meus dentes roçam, minha alma sai e Deus não existe mais. É como se eu quisesse dançar uma valsa, mas não não dá pra segurar na mão do vento e nem sentir seu cheiro nele.

5 comentários:

Anônimo disse...

Saindo de você, você, te espero na porta principal, um oi!
Esse abraço, inté.

Anônimo disse...

Coisa linda de homem apaixonado!
Eterno amante esse Téo!
Quando descobrires o nome me conte.

Ósculos,
Ana

Anônimo disse...

Eu amei, Cabeça.

Fica comigo?

Anônimo disse...

Ainda há você e eu por aí, ainda há a possibilidade do nosso amor, mas estou definhando e se você não voltar a dizer aquelas palavras bonitas e que tanto alimentavam meu ego, vou continuar a definhar e só você saberá o porque.
Porque ainda te amo, porque quando vc é rude comigo, você se torna tão doce, e quando você é doce me magoa tanto, porque fico imaginando você perto de mim, coisa tão difícil agora de acontecer, minha razão entende, mas vá dizer isso ao coração? Te amo, do meu jeito, e só quero que você "ouça" isso e guarde , pra vc.
De sua Senhora dos Labirintos...

Anônimo disse...

Cabeça, =(