Estava no trem ao trem andara. Suado, feliz, perverso e apaixonado; mas a felicidade não provinha da paixão.
Com fones no ouvido, agora tocava "sex is on fire - Kings of leon" e batia o pé ao chão, mas queria agitar o corpo, seria banal se assim o fizesse. Lembrara-se de Tenessee Willians: O desejo é o oposto da morte. E continuava a desejar tudo que conhecia. Fez sexo ao decorrer da semana e ao domingo inteiro.
Era segunda-feira, não estava tão deprimente quanto tantas outras, por mais que havia céu nublado, por mais que havia malfeitores e pessoas feias no trem.
Lembrara-se do amor, o coração bateu mais forte, chamou-a pelo nome, ela estava longe, foi muito baixo, não gritou, gritar seria banal como agitar o corpo, então calou-se.
2 comentários:
Perfeito e nada banal.
sempre,
Ana
Cabeça, nao seria banal se fosse para mim o grito.
=*
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