Havia chegado em um bom lugar, Caetés o nome da cidade. Terra de Lula, como estampam as paredes por todas as ruas. Fui ao hotel mais próximo, na verdade não era hotel, era um barraco comunitário, intitulado: seu conforto.
A atendente do hotel era linda, cabelo liso, rosto redondo, cabelo comprido, castanho, pele morena, lembrei de uma mineira que tive há um tempo. Atendeu-me divinamente, quando paguei olhou bem pra minha carteira, viu que eu não tinha muito dinheiro, logo virou a cara. Homem feio, sem dinheiro não faz sucesso em cidade de interior. Muito menos um cara como eu. Parece que o adjetivo de cafajeste me acompanha escrito na testa. E isso faz de mim um homem menos adorado, cafajeste, sem dinheiro, bêbado e sem rumo.
Deixei as coisas no quarto 13, pedi informações pra moça se ali haveria um bar por perto, ela disse que ao lado do hotel havia um bom. Fui ao bar, pedi uma cerveja, tomei, depois a dose de conhaque, tomei, depois mais uma cerveja, tomei. Outras tantas vieram depois, pedi uma porção de tripa, tinha vontade de comer aquilo e sabia que acharia só numa cidade das boas em Pernambuco.
Uma mulata que estava sentada na mesa ao lado veio até mim, perguntou se queria companhia, porque ela queria, e tinha fome. Ela me dava uma má impressão, era suja, mas era bem gostosa, tinha umas pernas lindas, estava com uma saia, uma miniblusa, mas se ela tomasse um banho, se ela deixasse eu a esfregar, comeria fácil.
Ela me perguntou se eu a queria comer, ela tava doida pra dar, aquele sotaque deixava meu pau louco pra invadi-la inteira, uma mulata safada, que me deixava maluco, paguei a conta, peguei na mão dela, a levei pro hotel, a moça da recepção olhou feio pra mim, disse que eu tinha que pagar a diária de um quarto duplo se eu quisesse levar alguém pra lá, então paguei. Chegamos no quarto, a mulata tirou meu pau pra fora, me chupou, ela foi pro banho, se lavou, ficou bem cheirosa, tava outra mulher, e eu maluco, a deixei na cama, a chupei, o cheiro daquela mulata era qualquer coisa alem do maravilhoso, ela gozou na minha boca, disse que adorava homem safado, pediu pra eu come-la, enfiei meu pau naquele rabo gosto logo de imediato, alguém bate à porta, insiste, bate rápido, forte, diz que vai arrombar, é um homem, eu não vou parar de meter, vou gozar, eu fodo rápido, forte, quero gozar e que ninguém me atrapalhe, eu gozo, o homem arromba a porta, tem em mãos uma peixeira, diz que vai matar nós dois, provável que seja esposo dela, a moça da recepção está olhando tudo, o cara enfia a peixeira na mulata, revira dentro dela, é só o tempo de eu fugir e nunca mais saber de nada...
3 comentários:
uowwwwww ....tadinha da mulata, ela só queria se divertir!
tragico. Gostei!
huahuahuahuhaua que legal *-*
Achei tudo de uma loucura sem precedentes, mas o ritmo, a coloquialidade nos arrastam pela narrativa. Fico aqui pensando comigo mesma, tentando imaginar vc numa cidade pequena no interior do nordeste e me sai uma combinação muito inusitada, difícil de conceber. [risos]
Ainda bem que em todos os lugares do mundo existem bares, quer dizer, pelo menos nos habitáveis!
Pode até parecer estranho mas esses tipos cafajestes, bêbados e sem rumo sempre têm seus encantos diante das moças, principalmente aqueles que chamam para si as características mais reprováveis.
Senti pena da mulata, queria se divertir mas arriscou-se demais, deu no que deu!
Poderia escrever mais coisas, sabes que adoro destrinchar teus textos, mas estou com sono e depois de certas horas meu cérebro parece que trava. Me voy a la cama!
Beso :)
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